(Cordilheiras dos Andes)
"Somos levados pela vida". Com essa frase, o antropólogo Roberto da Matta, autor do excelente A casa e a rua, abriu a sua coluna de hoje no Estadão.
A frase não poderia ser outra para expressar o momento pelo qual estamos passando. Queremos também ser levados pela vida, conhecer o que há além da vida caótica e mecânica que levamos em uma megalópole como São Paulo.
Lembrei-me da primeira vez que fui ao Chile, em uma fascinante viagem de 60 longas horas por terra a partir do Terminal Rodoviário do Tietê. O que se vê pela janela do ônibus é uma seqüência de sensações que nenhuma viagem aérea seria capaz de proporcionar.
Lembra aquelas aulas de geografia sem sentido que tínhamos? Está tudo lá: serras, montanhas, lagos e rios.
Mas o mais impressionante é, no terceiro dia de estrada, já em solo argentino, começar a avistar as Cordilheiras dos Andes.
A monumentalidade dessa sucessão de montanhas com topos eternamente cobertos de neve percorre a costa ocidental do nosso continente desde a Patagônia até a costa do mar das Antilhas. A imponência do seu 1.800.00 km² nos faz sentir pequenos e frágeis e é ali, quase tocando os céus, somos levados pela vida.
Edu
"Somos levados pela vida". Com essa frase, o antropólogo Roberto da Matta, autor do excelente A casa e a rua, abriu a sua coluna de hoje no Estadão.
A frase não poderia ser outra para expressar o momento pelo qual estamos passando. Queremos também ser levados pela vida, conhecer o que há além da vida caótica e mecânica que levamos em uma megalópole como São Paulo.
Lembrei-me da primeira vez que fui ao Chile, em uma fascinante viagem de 60 longas horas por terra a partir do Terminal Rodoviário do Tietê. O que se vê pela janela do ônibus é uma seqüência de sensações que nenhuma viagem aérea seria capaz de proporcionar.
Lembra aquelas aulas de geografia sem sentido que tínhamos? Está tudo lá: serras, montanhas, lagos e rios.
Mas o mais impressionante é, no terceiro dia de estrada, já em solo argentino, começar a avistar as Cordilheiras dos Andes.
A monumentalidade dessa sucessão de montanhas com topos eternamente cobertos de neve percorre a costa ocidental do nosso continente desde a Patagônia até a costa do mar das Antilhas. A imponência do seu 1.800.00 km² nos faz sentir pequenos e frágeis e é ali, quase tocando os céus, somos levados pela vida.
Edu
2 comentários:
Eduardito, hoje, preciso falar do teu texto... e uma única palavra me vem à cabeça: brilhante! Os textos são envolventes... e estava aqui, me imaginando, 60 horas num ônibus... e depois do cansaço, o presente: a Cordilheira.
Os textos complementam as fotos e as fotos complementam o que as palavras não conseguem expressar. Por isso tudo, o teu blog está completo!
Esse é só o passo inicial. Certamente, o blog só estará completo quando estivermos lá.
Beijos, Si.
Edu
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