Nosso segundo aniversário

29 de março de 2009

Queridos,
chegamos ao nosso segundo aniversário e queremos dividir com vocês trechos da nossa trilha sonora. Essas tão antigas palavras têm sido necessárias para matar as saudades.

Você precisa
Saber da piscina
Da margarina
Da Carolina
Da gasolina


Você precisa
Saber de mim
Baby
Eu sei
Que é assim


Você precisa
Tomar um sorvete
Na lanchonete
Andar com gente
Me ver de perto
Ouvir aquela canção
Do Roberto


Baby, baby
Há quanto tempo


Você precisa
Aprender inglês
Precisa aprender
O que eu sei
E o que eu
Não sei mais

Não sei
Comigo
Vai tudo azul


Contigo
Vai tudo em paz


Vivemos
Na melhor cidade
Da América do Sul


Não sei
Leia
Na minha camisa
Baby,
I love you


Depois de alguns dias sobre o mar, saímos da Ilha de Chiloé e, novamente, voltamos para o mar.
Começamos hoje a colocar os pés na Carretera Austral. E estamos muito bem, com a alma preenchida e o coração com saudades.

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Surpresa

28 de março de 2009

Hermanos,
olha só quem a gente encontrou na viagem. Até o UOL publicou!!!
http://viagem.uol.com.br/ultnot/2009/03/27/ult4466u543.jhtm
http://viagem.uol.com.br/album/museu_cheguevara_album.jhtm

Abs,
Edu e André

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Carretera Austral

25 de março de 2009

Hermanos,
hoje embarcamos em barco por uma viagem de 36 horas a Puerto Chacabuco para podermos entrar a Carretera Austral, uma clássica estrada de cascalho que corta os mais distantes lugares da Patagonia chilena. Sao 1.500 km. O André está que náo se aguenta. Náo pode esperar a hora de virar escoteiro no Chile.
Rezem por nossas almas!!!
Devemos ficar alguns dias desconectados! Mas estaremos bem, carregando cada uma das boas coisas de vcs!!!
Edu

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El Chaltén e El Calafate

23 de março de 2009

Nossa viagem pelos fiordes atrasou, e surpreendeu, nossa programação. Por isso, voltamos a outro destino que passamos antes do início da viagem pelo Chile. Para isso, recorremos a uma letra de um tango que o Fred, um velho amigo espiritual, diz que é a trilha sonora dessa viagem:

"Vuelvo al Sur" - Gotan Project
Vuelvo al Sur,
como se vuelve siempre al amor,
vuelvo a vos,
con mi deseo, con mi temor.

(El Chaltén, cidade nacional do trekking)

Llevo el Sur,
como un destino del corazon,
soy del Sur,
como los aires del bandoneon.

(Trekking até o cerro Torre - 12 km no chinelo)

Sueño el Sur,
inmensa luna, cielo al reves,
busco el Sur,
el tiempo abierto, y su después.

(Glacial Perito Moreno - El Calafate, Argentina)

Quiero al Sur,
su buena gente, su dignidad,
siento el Sur,
como tu cuerpo en la intimidad.


Te quiero Sur,
Sur, te quiero.
Vuelvo al Sur,
como se vuelve siempre al amor,
vuelvo a vos,
con mi deseo, con mi temor.
(Laguna de Los Tres - El Chaltén)
A saudade começou a apertar esta semana, justo quando quase fazemos dois meses de viagem, mas estamos bem, muito bem!!!!
Saudades...

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Pelos fiordes chilenos

19 de março de 2009

Chegamos ao quarto e último dia da aventura pelos canais e fiordes da Patagônia chilena, um dos momentos mais emocionantes da nossa viagem.

Na manhã anterior, durante uma entrevista, a guia do navio me confessou que essa é uma viagem de quem procura uma resposta para algo. Por isso, de passageira, Maria Inês tornou-se tripulante.

Mesmo assim, ela ainda não encontrou o que está procurando. E confessou que nem faz questão de encontrar.

E com essa frase inesperada, lembrei-lhe do trecho de uma das músicas do Gotan Project: 'Vuelvo al sur, como se vuelve siempre al amor'.

Chegamos em Puerto Montt, no norte, mas o sul fica marcado para sempre na alma de um viajante.

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Pelos fiordes chilenos (3º dia)

18 de março de 2009

Pelos alto-falantes a pior notícia de toda a viagem: as próximas 12 horas serão de mal tempo e entraremos no Oceano Pacífico.


E foi assim que seguimos viagem em um dos trechos mais agitados do trajeto.


E nem o 'André Super Herói da Mega Viagem Pela América do Sul' escapou ileso do balanço furioso do Pacífico. Foram longas e sofridas horas balançando no barco.

No refeitório, nunca havíamos visto baixa tão grande no número de comensais. Ninguém se atreveu a deixar as cabinas. E quem o fez, participou da curiosa 'Dança dos Passageiros Embriagados'. Era impossível dar dois passos seguidos sem cambalear o corpo no ritmo do mar.

(Eu juro que eu quis registrar aquele momento, mas fui incapaz de levantar da cadeira. O café da manhã subia e descia, no mesmo ritmo do alimento dos ruminantes que vinham de carga na proa do navio).

Mas depois da tormenta, vem a calmaria. E quando entramos no Canal Peluche, a Natureza resolveu presentear os sobreviventes. Lindo!


E assim, começamos a nos despedir da viagem...
(continua...)

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Pelos fiordes chilenos (2º dia)

17 de março de 2009

... e quando o cargueiro, que vinha carregado de mercadorias para as comunidades das ilhas e ilhotas do Chile, cruzou o Paso White, me dei conta que estava com as lentes erradas e não consegui fazer boas fotos.
O André correu para trás do barco e sugeriu retomar as fotos de outro ângulo. E acho que conseguimos registrar algo daquele momento.


(Após cruzar o estreito Paso White, o mais estreito dos fiordes chilenos)
O segundo dia oferece as imagens mais impressionantes da viagem. Acordamos cedo e, pela escotilha, vimos que o dia estava desfarovável para navegação. Uma chuva fraca, nuvens baixas, ventos fortes e um queda brusca de temperatura.

Mas Deus ajuda quem cedo madruga. Por isso, deixei a cabina cedo e fui para a popa. O tempo podia não estar para peixes, mas pefeito para imagens.


Com o mal tempo, o Sol se atrasou para o segundo dia e a Lua teve que fazer hora extra até às 9h.

E naquele dia, o planeta Pacha Mama resolveu brincar de cores.


Assim:




Depois assim:




Para depois, ficar assim:



(Glacial Pio XI)

Terminamos o dia com imagens jamais vistas da mutante Patagônia.
Fomos para o refeitório jantar e pelos alto-falantes veio a pior de todas as notícias:
(continua...)

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Pelos fiordes chilenos

16 de março de 2009

Acabamos de desembarcar de um dos trechos mais emocionantes dos nossos 45 dias de viagem.

Durante quatro dias, subimos o Chile a bordo de um navio cargueiro que saiu da distante e gelada cidade Puerto Natales e, após singrar canais e fiordes estreitos daquele país, chegamos a Puerto Montt.

1º dia


(Horas antes do embarque)

O mal tempo atrasou a saída em dez horas e tivemos que passar uma noite a mais na cidade. A idéia de viajar pelas artérias estreitas da Patagônia chilena chegou a tirar o meu sono naquelas últimas horas no sul do Chile.

No dia reagendado, fizemos um check in simples (sem as burocracias e formalidades dos cruzeiros de luxo que costumam navegar aquelas águas). Na fila, uma sequência inusitada de europeus mochileiros que fariam a mesma viagem. Nas suas costas, sacolas pesadas, panelas penduradas e botas amarradas com cordas. Por um momento, pensei estar embarcando num daqueles navios lotados de 'refugiados' do Velho Continente que vieram, no século passado, fazer a América.

Devagar, o cargueiro vai deixando o porto em direção aos canais patagônicos.



O destaque do primeiro dia é a passagem pelo Paso White, um dos mais tensos e mais emocionantes de todo o trajeto.

O gigante de 22 metros de largura conta com 80 metros para cruzar duas barreiras de rochas, a única opção para seguir viagem. A tensão ficou no ar (por parte dos passageiros e tripulantes). Esse local exige manobras especiais e atentas de quem está no comando do barco.

Quando cruazávamos a estreita passagem, o pior aconteceu...

(...continua)


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San Marcos Sierras

14 de março de 2009

Hermanos,
nossa primeira matéria da viagem já está publicada no caderno de Viagens do Uol.
Vale a pena ver o texto e as imagens da cidade hippie da Argentina.
Acessem o link:
http://viagem.uol.com.br/ultnot/2009/03/11/ult4466u531.jhtm

Edu

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Ruta 40

9 de março de 2009



Pouco mais de um ano se passou desde a primeira tentativa frustrada de cruzar uma parte dos 5.000 km da lendária ruta 40, que bordea a Cordilheira dos Andes do sul ao norte da Argentina. Naquele ano, a falta de dinheiro e de tempo nos impediu de percorrer os 1.701 km de El Calafate a Bariloche, sendo 776 km de estrada de cascalho.


E agora, insistentes, nossos pés estão de volta e exigem pisar a ruta 40.
No dia da nossa saída de Bariloche em direção a Perito Moreno, onde passaríamos a primeira noite para continuar a jornada no dia seguinte, nem as poucas horas dormidas nos fizeram desgrudar da janela do ônibus e apreciar a transição da paisagem, das montanhas verdes de Bariloche à vegetação rasteira e ocre das estepes patagônicas.



A paisagem numa viagem dessa assume a forma de um mantra, repetindo-se continuamente e fazendo com que você se desconecte completamente do mundo agitado e passa a admirar e refletir a imensidão até onde sua vista pode alcançar. A amplitude do que se vê é tão grande que é como se estivéssemos navegando num mar avermelhado de vegetação, com um céu azul repleto de nuvens, que no final da tarde não resiste às cores intensas da Patagônia e se tinge de tons quentes.


As pequenas cidades, que na verdade são mais povoados com algumas casas dispersas, não são capazes de quebrar o mantra patagônico que continua incessante com seu vento forte.
E o mantra continuou no dia seguinte até nossa chegada em El Chaltén.

André Lima.
P.S.: Acessem o blog: http://sobreelesenos.blogspot.com

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Nosso primeiro aniversário

2 de março de 2009

( De Assunção a El Chaltén, na Patagônia)


Amigos,
no sábado passado, cumprimos um mês de viagem.
As roupas ainda estão limpas, as mochilas nem se acostumaram com o chão empoeirado de onde temos passado e o corpo não assumiram o desenho cadavérico de quem anda pelos países andinos.

Neste primeiro mês, nós:
1)... passamos um calor de mais de 35° na capital paraguaia;
2)...nos surpreendemos com a variedade de museus e centros culturais gratuitos de Assunção;
3) conhecemos as Colônias Unidas, uma curiosa sequência de cidade alemãs no sul do Paraguai;
4) vimos as emocionantes Reduções Jesuíticas do Paraguai e da Argentina;
5) participamos do espetáculo de Luz e Música Sacra em San Ignacio, em Misiones;
6) Fomos recebidos por uma família espetacular em Córdoba;
7) Fizemos nada em Posadas;
8) Rodamos quilômetros por Córdoba e suas serras;
9) Passamos um (des) Carnaval em San Marcos Sierras, uma cidade hippie de Córdoba;
10) Voltamos a fazer nada em Bariloche (nosso pouco dinheiro não nos permitiu fazer muita coisa por lá.);
11) Rodamos quase 1.500 km pela lendária Ruta 40 até a Patagônia ('Vulevo al sur como se vuelve siempre al amor');

12) Chegamos a El Chaltén, próximo à Patagônia Chilena.



('Vuelvo al sur, como se vuelve siempre al amor')

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