Peço liçenca ao André e a esse blog latino-americano para começar a relatar a próxima viagem.
Quando comecei a rascunhar a aventura seguinte, o André e eu ainda estavámos
em terras colombianas, na caótica e fascinante Bogotá. Era fim de agosto quando as primeiras ideias sobre desembarcar na África começaram a incomodar a (já) inquieta alma jornalística.
Cotação de passagens, elaboração do roteiro (que, certamente, será alterado ao longo da viagem), pedidos de vistos (sim, Moçambique fala português mas exige visto antecipado dos brasucas) e uma infinidade de leituras para entender o distante e incompreendido continente negro.
Seis (intensos) meses de preparação e sabe aquela sensação de que se está esquecendo alguma coisa?
Sim, estou esquecendo de lembrar que planejamentos foram feitos para serem 'despĺanejados' e de que todas as tentativas de querer antecipar a experiência de desembarcar em solos africanos serão baseadas em hipóteses que, no final, serão nada mais do que hipóteses.
'Pois é de Deus tudo aquilo que não se pode ver e ao amanhã a gente não diz', como diriam os autores da nossa trilha sonora preferida desde que voltamos da volta pela América do Sul.
Na medida do possível (e se a conexão da internet não for pior que a de Roraima), prometo dividir com vocês todas as minhas melhores sensações e experiências pela África, em tempo (quase) real.
Primeira parada: Johannesburg
Até lá.
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