Às 8h da manhã, os termômetros marcam 24° (na sombra). Ao meio dia, o calor já ultrapassa os 33°. E foi com essa recepção calorosa (desculpem-me o trocadilho) que chegamos ao primeiro destino do trecho paraguaio: a capital Assunção.
Mas onde foi parar o país que nos ensinaram a conhecer?
Os CDs piratas, tão comuns como em qualquer esquina do centro de São Paulo, já não são os principais atrativos. No lugar, uma cidade caoticamente organizada onde cultura e história, guardadas em salas de museus e centros culturais, resgatam a memória de um país que mal digeriu as perdas em alguns conflitos políticos.
E por falar em memória, nossa sugestão em Assunção é o pequeno e profundo Museo de las Memorias, uma discreta casa que retrata os duros anos de ditadura militar paraguaia (entre 1954 e 1989). A visita pelos corredores da tortura começa na obra “El árbol de la vida”, uma escultura de ferro dedicada aos presos políticos, e termina nas celas escuras onde morreram milhares de militantes. O ambiente ainda é tenso e as energias daquela gente privada de se expressar parece presente.
Trabalho feito, deixamos o local e voltamos, com o corpo e alma pesados, para o 'inferno' que já ultrapassava os 35°.
Trabalho feito, deixamos o local e voltamos, com o corpo e alma pesados, para o 'inferno' que já ultrapassava os 35°.
Museo de las Memorias
Rua Chile, 1.072. Tel: (595) (21) 493-873. De seg. a sex. das 9h às 16. Entrada grátis. memoriahistoricaparaguay@gmail.com
Rua Chile, 1.072. Tel: (595) (21) 493-873. De seg. a sex. das 9h às 16. Entrada grátis. memoriahistoricaparaguay@gmail.com
(Palacio del Gobierno)
PS: Queridos, para deixar recados, acessem o blog: www.sobreelesenos.blogspot.com
1 comentários:
Dudu e André, já amei esse primeiro texto... tá vendo Dudu, vc já falou da minha política, indiretamente, por meio do museu...
Foi um excelente começo!!!
Bjus
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