Vou poupá-los de ouvir a velha e constante história dos aborrecimentos durante mais um cruzamento de fronteiras e vamos direto para a fundo da terra.
Nossa primeira parada (válida, entre tantas outras paradas) foi na distante e misteriosa San Agustín, no sul da Colômbia. Sobre o que vimos, ninguém sabe, ninguém viu (nem os próprios colombianos).
Essas imensas estátuas, que chegam a medir mais de 5 metros de altura, são tão discretas que nem a história do país foi capaz ainda de entender o que significaram para aquelas comunidades do sul do país.
Acredita-se que foram imensas decorações colocadas ao lado de tumbas que guardavam restos mortais de membros da cultura agustiniana.
E para ver o que significavam aquelas histórias profundas que até hoje guardam segredos indecifráveis, seguimos para a vizinha Tierradentro e descobrimos, na prática, a origem do nome.
Depois de algumas caminhadas dignas de filme de Indiana Jones,
(Na falta de turista na baixa temporada, o André tem sido meu melhor modelo fotográfico para preenchimento de espaços vazios em fotografia)
fomos ao mais fundo da Colômbia:
(Parque Arqueológico de Tierradentro)
Visitar aquelas terras nos custaram longas e desesperadoras horas de viagem em busetas que levavam sete horas para cruzar inofensivos 150 km entre Popayán e San Agustín. Mas para conhecer segredos de três mil anos, a Pacha Mama faz algumas exigências.
1 comentários:
caras
cada foto linda, e que historias esses locais devem carregar e que nunca vamos saber
parabens edu e andre pelas fotos, pela inspiração e por trazerem esse pouquinho de cultura a nós, pobres ignorantes
bjos e boa viagem
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