O Porto não seria Alegre se não fosse Mário, e esse deixaria de ser Quintana sem Porto Alegre.
Na beira do Guaíba, ganham-se minutos extras de vida e de inspiração contemplando o pôr-do-sol.AH! OS RELÓGIOSAmigos, não consultem os relógiosquando um dia eu me for de vossas vidasem seus fúteis problemas tão perdidasque até parecem mais uns necrológios...Porque o tempo é uma invenção da morte:não o conhece a vida - a verdadeira -em que basta um momento de poesiapara nos dar a eternidade inteira.Inteira, sim, porque essa vida eternasomente por si mesma é dividida:não cabe, a cada qual, uma porção.E os Anjos entreolham-se espantadosquando alguém - ao voltar a si da vida -acaso lhes indaga que horas são...(Mário Quintana)
Porto Alegre alegre
2 de maio de 2008 Postado por Nós às 16:38 Marcadores: Brasil 3 Comentários
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3 comentários:
Ah Quintana...não poderia deixar de retribuir com as palavras desse grande e querido poeta:
"DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!"
"No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento..."
"O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo..."
E para completar:
"Só se deve beber por gosto: beber por desgosto é uma cretinice."
Beijos
Chris,
lindo!!! Adorei esse resumo da nossa história.
Beijos,
Edu
Quintana sempre tem uma palavra certa sobre a coisa certa seja ela qual for... E respirar sua poesia sempre traz uma nostalgia que não sabemos de onde vem e que talvez nunca tenhamos vivido... mas sentimos à flor da pele!!! Aiai!!!
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